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Redução do IPI: Quando o governo reduz imposto, ele está nos fazendo um favor?

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O governo anunciou a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros compactos. Muitos comemoram, mas é fundamental não perder de vista o essencial: não se trata de um presente, e sim da devolução de uma parte ínfima daquilo que nunca deveria ter sido tomado com tamanha voracidade.

Por que é preciso um “programa” para reduzir imposto sobre algo tão básico quanto um carro popular? A resposta é simples e incômoda: porque o sistema tributário brasileiro, inflado por décadas de estatismo e dirigismo econômico, acesso à mobilidade em um privilégio. E agora, quando o Estado recua um milímetro , trata-se como uma benesse.

Essa medida deveria ser o ponto de partida para uma discussão mais honesta: por que o brasileiro trabalha quase metade do ano só para pagar impostos? Por que o Estado se sente no direito de interferir em todas as escolhas de consumo do cidadão?

não celebra concessões parciais  Ele exige coerência. Reduzir o IPI para carros compactos é positivo, claro, mas é também o reconhecimento tácito de que o modelo atual é insustentável. Que o Estado é um péssimo gestor e um excelente cobrador.

A redução do IPI é um passo tímido, mas simbólico, rumo a uma economia mais leve, mais justa e mais próxima dos ideais de liberdade que tantos brasileiros desejam, mesmo sem saber que esse desejo tem nome: liberalismo.

Menos impostos não é apenas um estímulo econômico: é um princípio. E princípio não se negocia em períodos de crise ou de conveniência política. Um país só será verdadeiramente livre quando o governo parar de agir como dono do dinheiro alheio, e passar a respeitar o básico: o fruto do trabalho pertence a quem trabalha.

Portanto, não confundamos alívio com liberdade. A redução do IPI é uma trégua, não a vitória. Que ela sirva de impulso para um debate mais sério, mais corajoso e menos estatista sobre o papel do Estado na vida do cidadão.

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Ana Carolina Kulzer

Filha de Giovana e Carlos, desde cedo aprendi o poder e o valor do trabalho. Com veia empreendedora, desde os oito anos de idade já estou no "mercado de trabalho" com a venda de pulseiras e marshmallows. A renda? Usava para financiar minha paixão: livros. Hoje, com 18 anos, sigo apaixonada por leitura, jogos de tabuleiro e música boa. Meu sonho é uma sociedade mais justa e um povo consciente de sua força.

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