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Estamos em guerra pela liberdade

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Hoje em dia, defender o liberalismo clássico ou o conservadorismo tornou-se um sinal de coragem e rebeldia. Um lider de direita, Charlie Kirk, perdeu sua vida, apenas por falar o que acreditava e propor debates. No momento de sua morte, ele respondia a perguntas da plateia em um campus universitário, quando, covardemente, foi silenciado por uma bala de fuzil, em que, o principal suspeito, é um jovem adulto de 22 anos.

Observa-se um padrão nos últimos anos: o atentado contra Jair Bolsonaro em 2018; o assassinato de Walter Lübcke, político conservador, com um tiro na cabeça, em 2019; o homicídio de Shinzo Abe, ex-primeiro-ministro do Japão e líder conservador, morto a tiros durante um discurso em Nara, em 2022; a tentativa de assassinato contra Donald Trump, ex-presidente e candidato à reeleição, em um comício na Pensilvânia, em 2024; e o ataque contra Miguel Uribe Turbay, senador e pré-candidato presidencial de direita, baleado em junho deste ano durante um evento público em Bogotá.

Sempre se ouve nos noticiários sobre a “extrema direita” e “radicais de direita”, mas pouco se fala em “extrema esquerda” ou “radicais de esquerda”. Quando dois pesos e duas medidas passam a reger uma sociedade, se questiona se já não existem mais sociedades livres, mas ditaduras silenciosas. O medo, agora, não se concentra na figura de um grande ditador, mas em uma massa minoritária que afirma defender o Estado Democrático de Direito e a liberdade, porém as suas atitudes são de intolerância, de perseguição política e de violência.

Esta é a conjuntura atual do mundo: medo, raiva e ódio entre pessoas que pensam de forma diferente. O pensamento e a expressão contrários ao que a grande “elite iluminada” almeja devem ser eliminados, seja por julgamentos e processos tendenciosos, alinhados a uma agenda política, seja por “guerrilhas” em universidades que impedem eventos e bradam aos gritos: “Recua, fascista, recua!”. Não há mais, ou talvez nunca houve, uma sociedade em que respeite de fato a liberdade e a individualidade de cada ser humano.

Como no caso de Kirk e em todos os outros, os principais motivos dos atentados orbitam dentro da intolerância e da desumanização do indíviduo. Não se fala em pluralidade de ideias, mas em discursos de ódios e heresias. Estamos voltando às épocas mais sombrias da humanidade que a simples discordância das idéias “dominantes” são passíveis de punições severas. Antes mais do que nunca, devemos resgatar o que se defendia nas grandes revoluções liberais, o direito à vida, à liberdade e a busca pela felicidade. Tais objetivos se alcançam em uma sociedade plural e livre, como diz George Washington: “Quando a liberdade de expressão nos é tirada, logo poderemos ser levados, como ovelhas, mudos e silenciosos, para o abate”. 

Relembrar o passado é necessário para não repetir os mesmos erros no presente e, assim, mudar o futuro. Hoje, a liberdade, mais uma vez, como em tantos momentos da história, está sob risco. Porém, é melhor viver sob o constante risco da liberdade do que sob a paz e a miséria da tirania. Como afirmou Winston Churchill: “Melhor lutar pela liberdade do que ser cativo da tirania”.

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Aléxis Melo Nepomuceno

Aléxis é coordenador da Diretoria de Projetos, é natural de Passo Fundo, cristão, estudante de Direito na FMP-RS e estagiário de Direito Empresarial. Ingressou na Ordem DeMolay aos 15 anos, obtendo o reconhecimento de Past Mestre Conselheiro por Serviços Meritórios. Começou no movimento liberal ao adentrar à faculdade, inscrevendo-se no Students for Liberty em 2022, onde teve o primeiro contato com o Instituto Atlantos. Sempre nutriu interesse pela política e filosofia liberal, com o objetivo de contribuir para a construção de uma sociedade mais próspera, livre e rica, dedicando-se constantemente ao aprimoramento pessoal e empenhando-se na luta pela liberdade.

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