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Atentado à democracia: a história se repete?

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Recentemente tivemos uma espécie de dèja-vu da época das nossas eleições de 2018. 

Donald Trump e Jair Messias Bolsonaro são figuras irmãs, as quais chegaram ao topo praticamente ao mesmo tempo, seja por ideias ou posicionamentos diante das situações de seus respectivos países de origem. Mas, se pararmos para analisar, o que mais eles têm em comum (além dos ferimentos em público)?

Embora a política seja frequentemente vista como o ápice da formação de comunidades, da construção de identidades e da narrativa, ela vai além disso. A política é, em sua essência, um grande palco de símbolos.

Observe a foto de Trump: a imponente bandeira americana, o maior símbolo do país, a postura firme do candidato e os elementos cuidadosamente posicionados no cenário. Essa imagem não é apenas uma foto, é uma mensagem cuidadosamente elaborada, transmitindo força, rebeldia e resistência.

Bolsonaro, por sua vez, utiliza o arquétipo do herói, o capitão do exército que protege a nação. Na última eleição, iniciou sua campanha na mesma cidade onde foi esfaqueado em 2018, tecendo a narrativa de seu “renascimento”.

Os ataques da mídia a Jair Bolsonaro são um reflexo da complexidade e da polarização política no Brasil. Esses ataques abordam tanto o estilo de liderança do presidente quanto suas políticas e comportamentos, e têm implicações significativas para a percepção pública e a política nacional.

A análise das críticas feitas pela mídia esquerdista às administrações de Jair Bolsonaro no Brasil e Donald Trump nos Estados Unidos revela as diferenças ideológicas entre essas mídias e os governos em questão. Ambos furaram a bolha, não seguiram o script e derrubaram a cartilha que por tanto tempo era de ‘concordância’ geral. Contudo, e agora que eles existem?

Com uma orientação progressista e um viés crítico em relação ao status quo, a mídia esquerdista frequentemente foca em aspectos como políticas, estilos de liderança e seus impactos sociais. Debates superficiais e rasos, pois, à medida em que o assunto se desenvolve e aprofunda, é notável a fraqueza e insustentabilidade dos argumentos. 

Como, por exemplo, a falácia de que o Trump é um ditador e inimigo da democracia. Te convido a uma rápida volta no tempo para reflexão: você consegue me dizer quais foram os últimos atentados nos EUA e contra quem foram? Eu te ajudo: os últimos 3 foram contra Donald Trump, Ronald Reagan e Gerald Ford. O que eles têm em comum? Todos pertencem/pertenciam ao partido Republicanos. Quem é de fato a turma do ódio? 

As histórias têm o poder de transportar as pessoas para outros mundos, fazer com que elas se identifiquem com personagens e acreditem em suas lutas. Líderes habilidosos utilizam a narrativa para construir uma conexão emocional com seus eleitores, compartilhando histórias pessoais, anedotas inspiradoras e visões de um futuro melhor. Ao se apresentarem como protagonistas de uma narrativa empolgante, os líderes podem conquistar a confiança e o apoio do público.

Mas por que te conto tudo isso?

Porque a política é feita de símbolos, narrativas e identidades. Candidatos e governantes constroem imagens e mensagens que ressoam com o público, buscando despertar emoções, criar laços e, por consequência, conquistar o poder. Isso, claro, se a mídia permitir. 

Ao compreendermos o poder da simbologia na política, podemos analisar criticamente as mensagens transmitidas pelas mídias mundiais, identificar manipulações veladas e tomar decisões mais conscientes.

Lembre-se: a política não se resume apenas a discursos e propostas. Ela é um espetáculo de símbolos, onde cada elemento carrega um significado e contribui para a construção da narrativa.

Ao se tornar um observador crítico da simbologia na política, você se torna um cidadão mais consciente e engajado

Você não precisa gostar do Trump e nem do Bolsonaro, mas uma pergunta temos que nos fazer:

Por que querem matá-los?

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Ana Carolina Kulzer

Filha de Giovana e Carlos, desde cedo aprendi o poder e o valor do trabalho. Com veia empreendedora, desde os oito anos de idade já estou no "mercado de trabalho" com a venda de pulseiras e marshmallows (fazia sucesso). A renda? Usava para financiar minha paixão: livros. Hoje, com 18 anos, sigo apaixonada por leitura, jogos de tabuleiro e música boa. Meu sonho é uma sociedade mais justa e um povo consciente de sua força.

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